As fake news continuam sendo um dos maiores desafios da democracia moderna, especialmente em períodos eleitorais. Com o aumento do uso das redes sociais e aplicativos de mensagem, conteúdos falsos ganham alcance em poucos minutos, influenciando decisões e espalhando desconfiança.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e diversas entidades têm investido em campanhas de conscientização para combater a desinformação digital. O programa “Eleições Sem Fake News”, por exemplo, tem como foco orientar o eleitor sobre como verificar fontes, identificar manipulações e evitar o compartilhamento de boatos.
Durante as eleições, plataformas como Lupa, Aos Fatos e Agência Brasil se tornam aliadas na checagem de informações. Basta uma busca simples para confirmar se determinada notícia é verdadeira. E isso faz toda a diferença: compartilhar conteúdo falso pode prejudicar candidatos, desinformar milhões de pessoas e distorcer o debate público.
Uma dica prática é observar a origem da publicação, o tom sensacionalista e a falta de fontes confiáveis. Notícias verdadeiras costumam ter dados verificáveis, autoria identificada e linguagem equilibrada. Além disso, o eleitor pode denunciar publicações falsas diretamente às plataformas digitais ou ao próprio TSE.
O combate à desinformação começa com cada um de nós. Antes de clicar em “compartilhar”, vale parar, pensar e checar. Cidadania digital também é um ato de responsabilidade — e cada escolha consciente ajuda a fortalecer a democracia.




