Em meio à polarização e à descrença política, é comum ouvir frases como “meu voto não muda nada”. Mas a história eleitoral brasileira mostra o oposto: em várias cidades, prefeitos e vereadores foram eleitos por menos de 100 votos de diferença. Cada escolha conta — e muito.
O voto é o instrumento mais direto de participação democrática. É por meio dele que os cidadãos decidem o rumo de políticas públicas, investimentos e prioridades do país. Mais do que uma obrigação, votar é um ato de cidadania e responsabilidade coletiva, que define o futuro de milhões de pessoas.
Desde a redemocratização, o Brasil tem uma das maiores e mais seguras estruturas eleitorais do mundo, com urnas eletrônicas auditáveis e fiscalizadas por diferentes instituições. Esse sistema garante rapidez, eficiência e transparência ao processo — algo que muitos países ainda buscam alcançar.
Mas o poder do voto vai além da urna. Ele está em pesquisar candidatos, entender seus compromissos, exigir transparência e acompanhar seus mandatos após as eleições. A democracia não termina no domingo da votação — ela se constrói todos os dias, com participação ativa e consciência política.
A nova geração de eleitores, especialmente os jovens de 16 e 17 anos, tem papel fundamental nessa transformação. Cada voto representa um gesto de confiança e esperança em um país mais justo, ético e equilibrado.
Votar é, acima de tudo, acreditar que mudar é possível. E cada cidadão tem nas mãos o poder de fazer essa mudança acontecer.




