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Produção de grãos no Brasil deve ter aumento de 15%

Foto/Imagem: Pixabay

Devem ser colhidas 125 milhões de toneladas de milho no Brasil nesta safra

Serão 40,1 milhões de toneladas a mais nesta safra, chegando a 312,5 milhões de toneladas

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou, na última quinta-feira (13), que a produção de grãos no Brasil deve ter aumento de 40,1 milhões de toneladas na temporada que compreende os anos de 2022 e 2023 se comparada ao período entre 2021 e 2022. O total estimado está em 312,5 milhões de toneladas. O anúncio da alta, de 15%, foi divulgado no 7º Levantamento da Safra de Grãos, evento que ocorreu em Brasília.

“No caso da área plantada, é esperado um crescimento de 3,3%, o que corresponde à incorporação de 2,5 milhões de hectares, chegando a 77 milhões de hectares. O bom desempenho é explicado não só pelo aumento de área, como também pela melhoria da produtividade de culturas como soja, milho, algodão, girassol, mamona e sorgo. No entanto, o resultado consolidado ainda depende do comportamento climático, fator preponderante para o desenvolvimento das culturas de segunda e terceira safras”, informa trecho do comunicado no portal da Conab.

Os produtores estão na fase final de colheita da primeira safra. De acordo com a companhia, a soja tem produção estimada em 153,6 milhões de toneladas, o produto com maior volume colhido no País. O progresso na colheita está na casa de 78%, com estimativa de mais de 3.500 quilos por hectare, o que confirma a boa produtividade dessa cultura.

Já para o milho, há estimativa de colheita total de 125 milhões de toneladas. Houve aumento no cultivo do cereal, tanto em área como em produção. Na produção a alta foi de 8,8% na primeira safra e 11% na segunda, podendo chegar a 27,24 milhões de toneladas e 95,32 milhões de toneladas, respectivamente. O cultivo é feito em 22 milhões de hectares, acréscimo de 1,8%.

O arroz, tão comum à mesa do brasileiro, teve queda na produção, agora estimada em 10 milhões de toneladas. A Conab salienta que “o menor volume produzido é explicado pela queda na área destinada ao produto, aliada às condições climáticas adversas registradas no desenvolvimento da cultura, sobretudo no Rio Grande do Sul, maior produtor do grão”.

Houve queda também na área semeada para de feijão. A produção do tradicional parceiro do arroz no prato do brasileiro deve atingir 2,76 milhões de hectares. Na soma das safras a produção de feijão deve chegar a 2,95 milhões de toneladas.

O sorgo, quinto cereal mais produzido no mundo, ficando atrás somente de trigo, arroz, milho e cevada, também apresentou aumento na colheita, devido, segundo a Conab, à “perda da janela ideal de plantio do milho em algumas regiões produtoras e por ser um produto mais resistente à estiagem”. A produção do cereal deve ultrapassar 3,7 toneladas nesta safra.

No comunicado da Conab também consta aumento na exportação de soja, que deve chegar a 95 milhões de toneladas. “A alta é motivada pela maior venda do produto para o mercado externo no primeiro trimestre de 2023, com elevação de 42,74% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Este aumento é motivado pela quebra da safra da oleaginosa na Argentina. A menor colheita pelos agricultores argentinos também deve influenciar nos embarques de farelo de soja para o mercado externo, podendo chegar a 20,74 milhões de toneladas”, informa a Conab.

O consumo no Brasil de óleo de soja deve diminuir, passando de 9,15 milhões de toneladas para 8,29 milhões de toneladas. Com a queda, as exportações do produto devem subir e atingir 2,6 milhões de toneladas.

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